Branco, branco neve, cinza claro, cinza prateado, cinza lunar, cinza cimento, cinza golfinho, cinza tubarão, cinza carvão e preto. É assim que Choi Yeon Woo vê o mundo devido à sua condição neurológica – herdada de sua mãe – que o impede de reconhecer as cores, conhecida como monocromia. Color Rush é uma série adaptada da web novel de mesmo título escrita por Se Sang.
As coisas mudam para o jovem quando ele conhece a Go Yoo Han, um trainee de idol que é seu colega de classe e, por obra do destino, o seu probe¹. Yeon Woo é tomado por uma onda de cores assim que vê o rosto de Yoo Han e isso lhe causa um desmaio e uma série de sentimentos mistos.

Enquanto Yeon Woo tenta se adaptar ao encontro de seu probe e as cores ao seu redor, sua tia, Yi Rang investiga o desaparecimento da mãe do rapaz, que fugiu com outros monos² após participar de reuniões sobre a monocromia.A onda de cores que Yeon Woo recebe ao encarar o rosto de Yoo Han gera medo e um certo vício no rapaz. “Monos se tornam obcecados e acabam matando seus probes”, e por isso ele tenta manter distância daquele misterioso garoto. O que Yeon Woo não esperava é que Go Yoo Han estivesse tão atraído por ele quanto ele estava pelo seu probe.
Com apenas oito episódios, a série traz poucos personagens e tenta explorar uma mistura de fantasia, romance e mistério. Momentos de humor são trazidos pelos dois colegas de classe de Yeon Woo: Jung Joo Haeng, o presidente da classe, e Kim Min Jae, um rapaz médium que se comunica com o espírito de seu falecido avô.
Por mais que o conjunto da adaptação tenha me agradado bastante – a série apresenta momentos muito fofos entre os protagonistas e faz a gente se conectar rapidamente com eles – muitos nós ficaram desatados, e por isso eu gostaria de ter mais uma temporada para resolver algumas mistérios que ficaram em aberto. Ainda assim, Color Rush é uma série que vale muito a pena ser assistida e reassistida algumas vezes.
Onde assistir: Viki;
Probe¹ a única pessoa que possibilita o mono reconhecer as cores.
Monos² pessoas que possuem monocromia, também conhecida como daltonismo.

2 comentários sobre “RESENHA: COLOR RUSH (2020)”