RESENHA: YES KA, NO KA, HANBUN KA (2020)

Ao procurar por recomendações de animes me deparei com um título que me interessou bastante: Yes ka, no ka, hanbun ka (Sim, não ou algo no meio?). O filme é baseado em uma light- novel boys love de mesmo título escrita por Michi Ichiho.
O anime traz a história de Kei Kunieda, um jovem locutor de TV que precisa manter as aparências profissionalmente, mas secretamente amaldiçoa e se irrita facilmente com as pessoas ao seu redor. Como parte de seu trabalho, Kunieda entrevista um famoso escritor de animação, Ushio Tsuzuki, que automaticamente se impressiona com a persona calma e estável do locutor. Enquanto Kei entra em seu “modo raivoso”, ele se reencontra com Tsuzuki e causa um pequeno acidente que o força a ajudar ao artista.
Acontece que o locutor vestia uma máscara cirúrgica e por isso Ushio não pôde reconhecê-lo, assim Kei escondeu sua verdadeira identidade e preservou a sua persona profissional, ou era isso que acreditava o jovem.
A dupla personalidade de Kunieda traz muitos momentos cômicos para a história, é como ver o seu lado bom e o seu lado ruim em uma batalha para tomar conta de suas ações.


O único momento em que o rapaz consegue liberar todos os seus demônios é quando está ajudando Tsuzuki sob o pseudônimo de Owari, mas uma confissão do artista faz o locutor facilmente afastar-se, o que causa certa ansiedade no jovem.
Esse anime me surpreendeu pois muitos outros do gênero Yaoi que já assisti focava mais no aspecto romântico e erótico da história, enquanto Yes ka, no ka, hanbun ka foca na diferença entre a vida profissional e pessoal do protagonista e como ele lida com toda a pressão de ser uma figura pública.
Mesmo que eu não seja uma pessoa que costuma ler mangás e graphic novels online, essa história me despertou bastante interesse em ver um desenvolvimento mais aprofundado das duas personalidades de Kei e do amadurecimento de seu relacionamento com Tsuzuki.

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