Se você é assinante do serviço de streaming já sabe que a Netflix é insistente e adora recomendar títulos um tanto duvidosos. Muitas vezes tentamos escapar de suas terríveis recomendações, mas somos vencidos pelo cansaço. Por isso eu separei uma lista de 4 filmes que a Netflix (praticamente) me obrigou a assistir e me deixaram um tanto frustrada.
1 – Oh, Ramona!
Já faz um tempinho que eu assisti a esse filme, mas aquele sentimento de arrependimento ainda bate quando me lembro que assisti ao filme inteirinho.
Por que esse filme é tão ruim?
O protagonista, Andrei, era apaixonado pelaenina popular da escola, a Ramona. Acontece que ele a deixa enfurecida e ela acaba se envolvendo com o melhor amigo do rapaz. Quando ele sai de férias conhece uma outra moça, a Anemona, e acaba se envolvendo com ela.
Depois disso, o menino que era considerado um perdedor na escola, vira um cara descolado e popular, o que faz com ele seja ainda mais insuportável do que era no começo e tenha umas atitudes que revoltam qualquer um.
E se você pensa que em qualquer momento do filme ele vá melhorar esqueça! Andrei só se torna mais machista e mesquinho com o desenrolar da trama e nos faz questionar como aquele filme foi dirigido por uma mulher.
Enfim, nota 0/10 no meu termômetro cinematográfico.

2 – Furacão Bianca
Você deve imaginar que uma das participantes mais icônicas de RuPaul’s Drag Race seria ótima candidata para estrelar um filme de comédia. Isso pode até ser verdade e Hurricane Bianca até consegue nos arrancar muitos risos com seu ar debochado e sacadas, mas quando prestamos atenção no roteiro e na montagem do filme entendemos que aquele nem de longe é um daqueles que você recomendaria para um amigo.
Tudo bem que o filme não tem compromisso nenhum com a realidade e tenta mesmo ser exagerado, mas o roteiro traz tantas pontas soltas e tantas soluções sem sentido que me fazem questionar porque eu consegui assistir metade do longa.
Pois é, eu nem consegui finalizar esse, mas pelas risadas que dei, Furacão Bianca leva 3/10 no meu termômetro cinematográfico.

3 – O Date Perfeito
Não que eu tenha algo contra a Netflix fazer filmes com Noah Centineo, mas depois de 4 ou 5 filmes seguidos eu queria ver um outro ator protagonizando um longa no catálogo. Mas o problema nem é ser mais um filme com o ator, mas sim todos os clichês e desculpas sem sentido que o roteiro entrega.
Eu até entendo porque muita gente gosta do filme, Brooks é o típico adolescente americano cheio de sonhos que tá batalhando para entrar em uma boa universidade e ele até tem seus charmes, mas quando eu paro para pensar na ideia de ele ter criado um app em que as mulheres contratam ele para ser o acompanhante perfeito eu me sinto sim um pouco incomodada – até porque, como uma adulta, eu entendo que toda essa “fantasia” não é nada saudável e acaba confundindo a cabeça de um adolescente como Brooks, e isso acontece durante o filme.
Ele se perde tanto nesses personagens que ele até assume uma outra identidade para conseguir entrar na faculdade dos sonhos e isso causa alguns problemas com o rapaz. Além disso ele finge ser outra pessoa para conquistar a menina popular da escola, mas acaba percebendo muito tarde que nem sempre o que a gente quer é o que a gente precisa.
Apesar de não ter gostado tanto do filme, acho que dentre os piores que a Netflix me recomendou, esse acaba sendo um dos melhores e por isso é 6/10 no meu termômetro cinematográfico.

4 – 365 dni
Eu tenho certeza que você já ouviu falar desse polêmico filme e talvez tenha assistido a ele. Para falar a verdade eu só assisti pela curiosidade depois do boom todo que ele causou, mas sinceramente não vale a pena logar na Netflix para assisti-lo.
O filme só ressalta o velho plot que vemos em diversas fan fictions que deveria ter sido extinto: a romantização do relacionamento tóxico. Por mais que Laura tenha tentando se fazer de forte para escapar do maluco do Massimo, ela acaba se deixando levar pela luxúria e ainda acredita que está apaixonada pelo rapaz.
Eu sei que a Síndrome de Estocolmo é algo real, mas nem por isso devemos achar normal e romântico. O assunto é sério e problemático e usar isso para escrever ou criar uma história romântica com a desculpa que tudo vale no amor é um tanto cruel e nada aceitável.
Por esse e tantos outros motivos o filme leva 1/10 no meu termômetro cinematográfico.


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