Ragnarok é uma série norueguesa da Netflix sobre deuses e gigantes de gelo. A produção já conta com duas temporadas, assim como tem uma terceira confirmada. O programa estreou em 2020 e possui apenas seis episódios por temporada que tem em torno de 50 minutos cada um.
O enredo gira ao redor de Magne que se muda com seu irmão, Laurits, e com sua mãe Turid para uma pequena cidade norueguesa fictícia chamada Edda. Conforme eles vão se estabelecendo no vilarejo fica claro que o lugar tem alguns segredos escondidos. Cuidado que a partir daqui é só spoiler. Logo que chega lá Magne encontra com uma mulher idosa misteriosa que ao passar a mão em sua testa desperta poderes estranhos em si.
Magne segue com seus dias normais, como um estudante disléxico e meio violento, mas começa a poder fazer coisas que não podia antes. Acontece que aquela senhora despertou os poderes de Thor no nosso protagonista. Ela faz isso porque a família que é dona da empresa que cria quase todos os empregos da cidade, os Jutul, é na verdade composta por seres do mundo velho conhecidos como gigantes de gelo.
Na primeira temporada somos introduzidos a Magne e aos problemas com poluição da cidade. Enquanto ele luta para descobrir mais sobre si mesmo, ele tem que lidar com o luto e o controle dos Jutul sobre a população.

Já a segunda temporada é mais focada no herói aprendendo a controlar seus poderes, fazendo aliados e decidindo o que fazer. No meio da briga contra os Jutul, Magne ainda tem que lidar com seu irmão que é filho do líder de seus inimigos e que está mostrando ser Loki.
Admito que eu passei por dificuldades para ver os primeiros dois episódios pela lentidão e por não cativar meu interesse. Porém, após assisti-los o ritmo melhorou bastante e foi fácil me viciar no programa. A série tem um ar sério, mas é capaz de nos fazer rir em alguns pontos.
O ar mais parado pode não ser para todo mundo, mas as lutas e as discussões geram interesse o suficiente para que valha a pena tentar mesmo se esse não é o seu ritmo. A produção e a fotografia são impecáveis, os cenários noruegueses são de perder o folego e a atuação é de primeira.
Quem é que aparece? Até o momento alguns deuses aparecerão no show, são eles: Thor, Loki, Freia, Odin e Týr. Além disso, a família dos gigantes de gelo tem nomes que fazem referência a seres mitológicos. Mas é difícil dizer se eles são realmente inspirados nos Jotun a quem são nomeados ou se é apenas uma simples homenagem.
Quem ama mitologia nórdica tanto quanto eu ou para quem é viciado em séries de dramas com referências históricas não deixem de ver esse show incrível.
Onde assistir: Netflix.

Um comentário sobre “Resenha: Ragnarok”