Resenha: Toc Toc

A resenha do dia é do filme espanhol de 2017 Toc Toc. Antes de começar a falar disso, saibam que já citei esse longa-metragem antes como um dos melhores filmes que a Netflix me recomendou, confira aqui!

Com a direção do Vicente Villanueva, essa comédia é uma das minhas favoritas nos dias de hoje. A sinopse é simples: um grupo de pacientes com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) que estão esperando o médico atrasado. Conforme a espera aumenta o grupo precisa interagir e compartilham suas obsessões e problemas.

Os níveis e tipos de problemas variam de um para outro. Temos um paciente com a Síndrome de Tourette, o que o faz falar palavrões e obscenidades. Além dele, temos um taxista acumulador que faz contas o tempo inteiro obsessivamente. Uma senhora religiosa com o TOC clássico de verificação, o que a impede de sair de casa para se divertir porque ela sempre tem que voltar para conferir se esqueceu de alguma coisa. Temos um cara que não pisa em linhas e é obcecado por simetria e uma que tem pavor de germes. Por último, temos a jovem que repete tudo que diz.

Esse grupo reunido traz uma diversão certa, o filme se passa em maioria na sala de espera do terapeuta atrasado e nos fornece um humor diferente do habitual. O longa tem direito até a romance entre dois dos pacientes e a uma reviravolta final que surpreende.

A narrativa acompanha esse grupo enquanto eles tentam se ajudar com seus problemas e fazer terapia por conta própria. No fim, cuidado com o spoiler, você descobre que o médico era um dos pacientes e que esse método é o que ele usa para ajudar as pessoas.

Toc Toc tem um humor que nos diverte e ainda conscientiza sobre os diferentes tipos de problemas que as pessoas enfrentam e como é preciso respeitas as peculiaridades de cada um. Deem uma chance para essa produção e nos conte o que achou.

Onde assistir: Netflix.

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