Resenha: Midsommar – O Mal Não Espera a Noite

Midsommar – O Mal Não Espera a Noite é um filme de terror e drama norte-americano e sueco. A direção é de Ari Aster, a produtora é A24. O longa-metragem tem mais de duas horas e é cheio de simbologias.

No filme, Dani (Florence Pugh) vivencia uma tragédia pessoal horrível, o que a leva a fazer uma viagem com seu namorado, Christian (Jack Reynor), e um grupo de amigos até a Suécia. A ideia era conhecer a comunidade de Pelle (Vilhelm Blomgren). Assim como, participar de um festival de verão do povo pagão a quem foram conhecer.  

O grupo vai até Hårga esperando férias relaxantes em um lugar onde o sol não se põe naquela época do ano. Cuidado que agora começam os spoilers. Logo de cara o grupo se depara com a realidade sinistra do culto, quando eles presenciam um ättestupa. No ritual, dois anciões morrem por senicídio ao pularem do penhasco. A cena fica pior quando um deles sobrevive e é morto a pauladas por outros membros da comunidade.

Apesar do choque o grupo acaba concordando em ficar quando uma das líderes do grupo explica que isso é uma expressão normal de Hårga a morte. No local, todos os membros do vilarejo fazem a mesma coisa ao completarem 72 anos. Porém, um casal que veio a convite de um irmão comunal de Pelle, não aceita a tradição mortal e quer ir embora.

A partir desse ponto, começando com o casal de convidados, um a um do grupo de visitantes vão desaparecendo. Sobrando no fim apenas Peele, além de Dani e Christian cujo relacionamento vai de mal a pior. Dani começa a se dar cada vez melhor com os locais, se misturando nas tradições, enquanto Christian é parte de um ritual de amor organizado pela irmã de Pelle.

O fim macabro do ritual vai de contra com as lindas belezas naturais da comuna. As flores são um contraponto com as mortes e os corpos que o festival vai deixando para traz. A eleição de Dani como rainha do culto era um fato inevitável, com algumas dicas espalhadas por todo o longa-metragem.

Minha opinião sobre Midsommar? Perturbador, ritualístico, não para todos os públicos, ótimo, fantasioso. O longa-metragem é extremamente perturbador, seu ar ritualístico pode ser amado ou odiado. No geral, a narrativa é ótima, seu ar fantasioso que mistura beleza e morte traz simbologias interessantes para se analisar.

Quem curte um filme sobre comunidades pagãs, que adora um terror que não se trate do mesmo assunto de sempre, vai curtir muito o longa. Sinceramente, quando assisti fiquei tão viciada nas cenas que nem percebi a hora passar. Deem uma chance para tal título disponível pela Amazon Prime Vídeo.

Onde assistir: Prime Vídeo.

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