Não se isso acontece muito com vocês, mas vira e mexe eu me esqueço de filmes que já assisti, livros que já li e até de músicas que escutei antes e, quando eu entro em contato com aquela coisa novamente fico pensando como eu fui esquecer daquilo. O pior de tudo isso é que eu nunca esqueço daqueles que não gostei e até me fizeram passar certa raiva (o que e uó, não é mesmo?) e aqueles que de certa forma me chamaram a atenção acabam fugindo da minha memória sem nenhuma explicação. O motivo? Para ser sincera eu não sei, talvez porque eu emendo uma coisa na outra para evitar aquele vazio que fica quando uma história que me conectei muito chegou ao fim (e eu não gosto de reler ou reassistir pouco tempo depois que terminei), entrando assim em um ciclo sem fim de filmes, animes, séries, bandas e livros que se perdem entre tantas memórias…
Muitos dos livros que li e não me lembro, nem do título eu me recordo, por isso eu me esforcei bastante para lembrar de pelo menos três títulos que li e que boa parte da história sumiu do meu HD e foi substituído por diversos nomes de integrantes de boy groups (fazer o quê?).
O Enigma de Vivaldi
Talvez ter esquecido da história desse livro não é de todo mal, até porque já fazem pelo menos 10 anos que li a esse livro e, depois disso, li a muitos outros e tive que memorizar muita coisa da faculdade, aprender outros idiomas e por isso meu cérebro deve ter achado inútil guardar essa informação.
Lembro pouca coisa do livro, mas com certeza não são os nomes dos personagens. Isso simplesmente não me vem à cabeça. O que me lembro é que o protagonista acha uma partitura e ela contém um segredo guardado há muito tempo. Ele começa a investigar e, se bem me lembro, acontece uma perseguição no meio disso tudo, mas como a história acaba? Só quem leu e tem boa memória pode te contar. Mas se com o pouco que lembrei e te contei você ficou interessadx, vale a pena correr atrás e ler a esse livro, porque de uma coisa eu me lembro bem: o livro me prendeu bastante e eu gostei muito da história.
Sr. Daniels
Me lembro de que eu estava na febre do livro e lia um atrás do outro e uma amiga me recomendou esse livro que ela tinha achado fantástico, mas para ser sincera, a gente era bem novinha e não percebia o quanto algumas histórias que liamos eram problemáticas.
Não me lembro dos personagens também, só do tal Sr. Daniels – que por mais redundante que seja, se chamava Daniel Daniels.
A única coisa que me lembro é que a irmã da menina morreu, ela vai morar em outra cidade, conhece esse tal de Daniel e se apaixona por ele. Acontece que quando ela começa na escola nova esse rapaz era na verdade o seu professor, mas isso não lhe impede em nada de seduzi-lo. Pois se você acha que por ser adulto e professor ele recusa ela? Não. Eles começam um romance e diga-se de passagem que a autora não esqueceu de elaborar cenas apimentadas entre um acontecimento e outro…

A Droga da Obediência
Esse livro faz ainda mais tempo que li. A leitura foi meio que forçada, para ser sincera, já que eu não tinha nenhum interesse em pegar esse livro na biblioteca da escola. Meu colégio tinha umas aulas diferentes e uma delas era a aula de leitura: duas vezes na semana íamos para a biblioteca da escola e fazíamos a leitura de algum livro selecionado pela professora de literatura ou uma leitura livre de nossa escolha. A Droga da Obediência foi lido por toda a classe e todo mundo teve que confeccionar um livro resumido do original, fazendo ilustrações e tudo mais.
O que me lembro? O grupo chamado Os Karas tem que enfrentar um vilão que anda drogando os jovens para que eles obedeçam às suas ordens. Os jovens são capturados e mantidos em seu esconderijo e por isso o grupinho passa por muito perrengue até descobrir quem está por trás disso tudo. Depois de um tempo eu li Pântano de Sangue e A Droga do Amor, que fazem parte da mesma série, mas para falar a verdade tampouco me recordo do que acontece nesses livros.


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