Hoje vou falar do meu top 3 livros clássicos brasileiros favoritos, na verdade são um livro, um folhetim e uma peça teatral. Estas narrativas me encantaram em épocas diferentes da minha vida, suas palavras ainda ecoam em minha cabeça. Sabe aquele livro que só de pensar nele você lembra-se de passagens icônicas? Então, todos os livros na lista já me causaram essa sensação.

• Auto da Compadecida

Ariano Suassuna é o autor desta peça que sem dúvidas deve te remeter ao longa-metragem que inspirou. A obra que mistura regionalismo e religiosidade, com aquela critica social básica que te pega sem você perceber, é um ícone do Brasil. João Grilo e seu companheiro Chicó são dois trapaceiros que vivem em uma pequena cidade do sertão paraibano. Eles vivem suas vidas aplicando pequenos golpes, além de terem conquistado uma legião de fã entre os leitores desta peça claro.

• Capitães da Areia

Jorge Amado escreveu esta inesquecível narrativa que incomoda por seu realismo sem censura. A questão é que Capitães de Areia incomoda tanto quanto encanta. O desconforto vem do fato de sua história não fugir muito da realidade. O livro conta a vida de meninos que moram em um trapiche abandonado no areal do cais do salvador. Cada membro do grupo de crianças é diferente e tem um passado próprio. A leitura nos faz pensar, especialmente para aqueles que vivem em grandes cidades, quantas vezes não passamos por meninos iguais ao líder Pedro Bala e o ignoramos?

• Memórias póstumas de Brás Cubas

Machado de Assis não poderia estar de fora desta lista, assim como sua obra que para mim é o melhor exemplo de como a literatura brasileira não deixa a desejar em nada para a estrangeira. Memorias Póstumas de Brás Cubas é diferente de tudo o que você já leu, devido ao fato de que Brás Cubas narra toda a trama após sua morte. Publicado originalmente como folhetim, esta obra trata através da visão do icônico Brás diversos assuntos polêmicos em uma leitura viciante.