3 LIVROS PARA LER NA SEMANA DO DIA DA MULHER

8 de março é o dia internacional da mulher, um dia para lembrar das nossas heroínas da vida real, tanto as que já se foram quanto as que ainda estão aqui. Não importa se elas lutam pelo direito de votar, conquistado com muita luta ou se é pelo direito a igualdade salarial – luta ainda em andamento. Também devemos ressaltar que esta semana é para todas as mulheres, independente de ser cis ou não, esta semana é para relembrar as batalhas sociais conquistas e pensar nas próximas conquistas que conseguiremos.

Temos muitas heroínas na vida real que batalharam por nós, porém no universo literário também temos personagens fortes cujas ações podem nos inspirar na vida real. Já falamos de vários livros com protagonismo feminino aqui no Culturar. Porém, como não faltam mulheres inspiradoras, hoje trago mais três leiturinhas para recomendar para vocês fiquem com as sinopses em seguida.

E vale ressaltar que não trouxemos quaisquer obras, todas inspiraram séries ou filmes. Então se você não está com vontade de ler as obras procure as adaptações cinematográficas. O que não vale é deixar de conhecer estes ícones por preguiça de ler. Além disso, garanto que quando começarem a ler será difícil parar. Todos os livros estão disponíveis na loja da Amazon e deixo a seguir as sinopses oficiais do site.

  • O ódio que você semeia por Angie Thomas

“Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro necessário em tempos tão cruéis e extremos. Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição, e os tiros disparam. De repente, o amigo de infância dela está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas, estudando em uma escola de brancos de classe alta e, depois, voltando para a periferia de maioria negra, Starr precisa descobrir a sua voz. Angie Thomas, em uma narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.”

  • O conto da aia por Margaret Atwood

“O romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América.

Uma das obras mais importantes da premiada escritora canadense, conhecida por seu ativismo político, ambiental e em prol das causas femininas, O conto da aia foi escrito em 1985 e inspirou a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original), produzida pelo canal de streaming Hulu em 2017.

As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado. A Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas. E sem dúvida, ainda que vigiada dia e noite e ceifada em seus direitos mais básicos, o destino de uma aia ainda é melhor que o das não-mulheres, como são chamadas aquelas que não podem ter filhos, as homossexuais, viúvas e feministas, condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível de radiação é mortífero.”

  • Anne de Green Gables por Lucy Maud Montgomery

“Quando os irmãos Marilla e Matthew Cuthbert, de Green Gables, na Prince Edward Island, no Canadá, decidem adotar um órfão para ajudá-los nos trabalhos da fazenda, não estão preparados para o “erro” que mudará suas vidas: Anne Shirley, uma menina ruiva de 11 anos, acaba sendo enviada, por engano, pelo orfanato.

Apesar do acontecimento inesperado, a natureza expansiva, sempre de bem com a vida, a curiosidade, a imaginação peculiar e a tagarelice da menina conquistam rapidamente os relutantes pais adotivos. O espírito combativo e questionador de Anne logo atrai o interesse das pessoas do lugar – e muitos problemas também.

No entanto, Anne era uma espécie de Pollyanna, e sua capacidade de ver sempre o lado bonito e positivo de tudo, seu amor pela vida, pela natureza, pelos livros conquista a todos, e ela acaba sendo “adotada” também pela comunidade.”

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