Nossa dica do dia é o mangá Ten Count, mais um da nossa controvérsia e querida categoria: BL red flag que você pode gostar, então cuidado. Rihito Takarai é a mangaká responsável por esse yaoi que decidiu fazer “bingo” com as teorias que só Freud pode explicar. O mangá está sendo lançado no Brasil pela editora NewPOP, minha queridinha aqui no blog.  

Vai ter anime dessa obra prima, ele era originalmente previsto para ser uma série em forma de anime, a obra ganhará um filme, que depois de muitos adiamentos, e esta previsto para lançar esse ano conforme noticiado pela Crunchyroll. Então, podem esperar que logo deve estrear a adaptação dessa obra perfeitamente problemática.  Até o momento não temos trailer, mas foi divulgada a imagem proporcional que segue abaixo.

Mas afinal, sobre o que é o anime? Tadaomi Shirotani sofre Misofobia, um medo irracional e mórbido de sujeiras, germes e de ser infectado. Ele é secretario do presidente de sua empresa, Senhor Tosawa. Um dia, o chefe de nosso protagonista sofre um acidente, mas é salvo por Riku Kurose, um terapeuta hostil à primeira vista que logo percebe o problema de Shirotani e oferece um tratamento pouco convencional: terapia de exposição.

Ele pede que nosso secretário germofóbico liste 10 itens que ele não consegue fazer, indo do mais possível de fazer para o que ele acha impossível. Com a ajuda de Kurose ele vai realizando os itens, mas como esse é um BL red flag, já sabem, que logo ele começa ajudar de um jeito nada tradicional e bem sexual.

O mangá é complicado, de muitas formas, mas viciante e uma das histórias problemáticas que mais recomendo para quem quer ver um pouco de tudo. Sério, Ten Count bate recordes em temas polêmicos. Começando pela relação de terapeuta com paciente, além de ser antiético temos a questão da transferência, a forma como começou entre eles e consentimento também é uma questão.

Mas ao mesmo tempo a história é um desenvolvimento lento, pela sinopse pode parecer que não, mas a história entre o terapeuta rude e o secretario com Misfobia acontece de forma lenta. Quando li a primeira vez, imaginei que teria “fogo” logo de cara, mas demora um pouco para acontecer, nada é apressado na história.

Não vou dar spoiler, mas a razão pela qual Tadaomi tem essa fobia é a parte mais problemática e “Freudiana” possível. Então, cuidado, pode ativar alguns gatilhos, o motivo é mostrado aos poucos, tendo uma cena de flashback que nos leva a esse momento traumático, para nós leitores no caso.

Mas infelizmente, gosto de ler o mangá em questão e estou ansiosa para saber como ficará a adaptação em anime.  A história desses dois é mais uma que li na escola e lembro até hoje em detalhes, um pouco por conta do trauma, mas principalmente pelo enredo que nos prende. Então, se você ficou curioso e não quer esperar o anime, vai ler e comprar o mangá e se traumatize comigo.