Se você misturar vermelho, branco e azul talvez você obtenha um tom de violeta suave ou talvez um lavanda, um lilás ou orquídea, não importa, todas são cores lindas, mas eu não vim aqui ensinar vocês sobre cores, até porque eu não sou nenhum Go Yoo Han da vida (referência para as fãs de BL Coreano)…

Acontece que já fazia um tempão que eu estava esperando para saber que resultado sairia de Vermelho, Branco e Sangue Azul como produção da Prime Video e, na última sexta-feira (dia 11) o filme foi liberado e eu pude ver os personagens desse livro tão amado ganhando vida.

Leia meu post sobre o livro aqui

Nicholas Gazlitzine e Taylor Zakhar Perez dão a vida ao Príncipe Henry, da Inglaterra, e ao filho da Presidente dos EUA, Alex Claremont-Diaz, e eu não poderia estar mais feliz com a química dos atores dentro de cena.

O filme tem muitas semelhanças com o livro, apesar de também ter muitas diferenças, mas quem não leu o livro provavelmente vai conseguir entender as dinâmicas desses enemies-to-lovers que fizeram mais do que pura diplomacia. Podemos ver várias cenas do livro ganhando forma, de uma maneira bem parecida como eu havia imaginado enquanto lia o livro, então minha experiência foi bem satisfatória quanto a essa adaptação.

Apesar de ter gostado do filme como um todo, achei que poderia ter mostrado e explicado melhor o ranço que o Alex tinha com o príncipe e também como Henry já nutria sentimentos pelo filho da Presidente dos EUA há algum tempo. Além do desenvolvimento da relação deles ter parecido um pouco rápida demais em relação ao livro, senti falta de mais cenas com Nora e também de Jules, já que a personagem, que é irmã de Alex no livro, foi totalmente descartada no filme.

O plot da história todo já deve saber: Alex e Henry causam uma confusão ao destruir o bolo do casamento real do irmão mais velho de Henry, até então herdeiro ao trono. Para amenizar o caos e restaurar o bom relacionamento com a cora inglesa, a comitiva presidencial faz com que Alex finja ser o melhor amigo de Henry e os dois acabam se aproximando meio que naturalmente, fazendo com Alex perceba que estava errado sobre Henry (bem estilo Orgulho e Preconceito). Mas como eles são o Príncipe da Inglaterra e o filho da Presidente dos EUA, não podem de jeito algum deixar que a relação deles venha a público, já que isso pode custar muito para a reputação de ambas as partes, assim como prejudicar a campanha de reeleição da mãe de Alex.

Mas como um casal super apaixonado acaba sendo um pouco descuidado dos olhares maldosos que os cercam, alguém – e quando digo alguém, eu digo o infeliz do Miguel, um jornalista que já ficou com Alex – acaba vazando para toda a mídia o relacionamento dos pombinhos, os forçando a se assumirem em público e fazendo com que Henry desafie as normas da coroa inglesa e a seu avô, o Rei.

Se você leu o livro sabe bem que não foi assim que aconteceu, pois quem investiga o relacionamento dos dois e vaza para a mídia é a campanha de Richards, rival de Ellen Claremont nas urna; e é Rafael Luna – que nem faz parte do filme – que acaba revelando essa informação a Alex, bem à Nora, que passa um tempão tentando desvendar o enigma por trás do escândalo.

Ainda que o filme tenha duas diferenças ao livro, a química entre Nicholas e Taylor é de tirar o fôlego, entregando tudo nas cenas românticas do casal. O que já garante uns 80% da trama…

<a href="http://<a target="_blank" href="https://www.primevideo.com/region/na/?ref_=atv_auth_pre&_encoding=UTF8&tag=culturar-20&linkCode=ur2&linkId=31467f3686d718f1e5343d927a1bd6f1&camp=1789&creative=9325">Prime VideoEntão se você ainda não assistiu ao filme, corre lá para o Prime Video e assista! Assine o Amazon Prime por apenas R$14,90 por mês