Nossa dica do dia é o filme Dumplin da Netflix, dirigido por Anne Fletcher e com roteiro de Kristin Hahn, foi baseado no livro de Julie Murphy, o qual ainda não li, mas volto para comentar diferenças entre os dois assim que o fizer!
O filme conta a história da adolescente Willowdean, todo mundo a chama de Will, menos sua mãe que a chama de Dumplin (fofinha), ela perdeu recentemente sua tia Lucy Dickson. Sua tia era sua figura materna, já que sua mãe Rosie Dickson esta sempre preocupada com seus concursos e mãe e filha tem uma relação distante.
Para superar seus momentos difíceis, ela sempre tem sua melhor amiga por perto, Elle Dryver, com quem passa por vários altos e baixos, mas sempre com muito amor entre as melhores amigas.

Além de ter ensinado a jovem Will a aceitar quem é, já que a tia também estava acima do peso, ela ensinou a jovem sobre seu amor pela rainha do country Dolly Parton. O filme é estrelado por Danielle Macdonald, Jennifer Aniston, e Odeya Rush.
O filme mostra como Willowdean, em seu processo de luto, descobre que sua tia Lucy um dia pensou em se inscrever em um concurso de beleza, mas nunca o fez. Will acredita que ela não se sentia bem-vinda lá e decide que deve entrar no concurso de sua mãe para começar uma revolução. Junto dela, entra sua melhor amiga e mais duas meninas incríveis que não se encaixam em padrões de concursos.
Porém, Will tem muitas lições pela frente, o processo do concurso ensina a garota que nem tudo é o que parece ser, existem várias formas de ser uma mulher, de ser uma boa pessoa. As meninas entram pelos outros, para provar um ponto, mas vemos ela indo até o fim por si mesmas, depois de passarem por várias situações que vão mostrar na prática que cada pessoa tem seu próprio jeito de viver e ser feliz.
O filme é incrível, com uma trilha sonora bem country e com uma mensagem bonita e bem-feita. A maior diferença desse filme para outros com a mesma intenção na Netflix, eles fizeram certo. Eles focam na amizade, na autoaceitação, no entendimento com o próximo. A amizade de Will e Elle é a melhor parte do filme, mas ele tem várias outras subtramas que ficam bem amarradas em uma sintomia que faz sentido.
O romance de Will com seu colega de trabalho Bo é um complemento legal de segundo plano, mas ver como a jovem cresce, sua relação com sua mãe e o luto diferente das duas é o que me emocionou.
O filme ensina que os padrões têm que ser questionados, é preciso mudança, é preciso oportunidades, mas não tem nada de errado em querer se sentir bonita, não há nada de ruim em querer participar de um concurso desses, porque cada um é diferente. O que precisamos fazer, o que elas tentam mostrar aos jurados é que eles tem que abrir portas para os outros também, porque afinal como as meninas deixam todos ler no concurso “Todo corpo é um corpo de maio”.
Onde assistir: Netflix
