MY BEAUTIFUL MAN – ETERNAL

Se existe um casal que eu não sabia se amava ou odiava, mas que no final das contas eu acabei amando, foi o Hira e o Kiyoi. A combinação de um “esquisitão” sem amigos e o cara mais popular da escola, desde o início foi um tanto desequilibrada, como vemos na primeira e segunda temporada da série que traz os personagens, mas, com um desenvolvimento meio atrapalhado e ainda com falta de comunicação, eles foram caminhando pouco a pouco para se tornarem um casal que, apesar de tudo, é bem queridinho por nós dorameiras e blzeiras.

Hira (Hagiwara Riku) se apaixonou por Kiyoi (Yagi Yusei) à primeira vista quando eles ainda estavam no colégio, e não seria diferente quando o menino desfilava com uma beleza deslumbrante e uma áurea intocável. Mas os dois eram diferentes demais e representavam opostos polares, fazendo com que Hira enxergasse Kiyoi como um “rei” e alguém que ele ousava desejar, porém que nunca poderia ter. O desequilíbrio de sua relação fica mais evidente quando, Kiyoi se torna uma estrela em ascensão e Hira permanece estagnado, sem motivações e nenhuma perspectiva de futuro após terminar a faculdade.

Depois de duas temporadas em que esperamos incansavelmente pelo momento em que Hira finalmente vai se enxergar de igual para igual em relação a Kiyoi, permitindo-se ser verdadeiro com seus sentimentos e desejos, vemos a chegada do tão aguardado filme: My Beautiful Man – Eternal.

Com a sua formatura da universidade se aproximando, Hira se torna o assistente de um famoso fotógrafo, Noguchi (Wada Soku), vendo de perto como é trabalhar profissionalmente com fotografia. Mas quando Noguchi questiona se existe algo que Hira deseja ardentemente fotografar, o rapaz se vê perdido em um limbo, onde não acredita que tenha talento suficiente e nem que mereça fotografar seu objeto de desejo. Sua mania de inferioridade o faz se comparar o tempo todo com o sucesso de seu namorado, Kiyoi, e faz com que ele nunca assuma que eles estejam em uma relação real, criando um distanciamento ainda maior entre os dois.

Enquanto isso, Kiyoi estrela uma série com uma das maiores atrizes do momento, Anna (Nimura Sawa), atraindo a atenção de fãs leais e um pouco obcecados, o que acaba colocando sua carreira e vida em risco após o surgimento de rumores maliciosos.

O filme foco, além do desenvolvimento da relação entre Hira e Kiyoi, na carreira e nos sonhos individuais de cada um dos dois. Agora que eles não são mais alunos do ensino médio, como mostrado na primeira temporada da série, e começaram a encontrar-se profissionalmente na segunda temporada, no filme os vemos levar ainda mais a sério suas carreiras e focar em desenvolver-se profissionalmente almejando sucesso e satisfação profissional, principalmente Hira que busca ter algo que o faça estar “no mesmo nível” de Kiyoi.

Nenhum dos dois sabe exatamente como expressar seus sentimentos ou como navegar em um relacionamento amoroso, apesar de Kiyoi, algumas vezes, ser mais vocal sobre suas vontades, preocupações e frustações. Hira, que nunca se sente suficiente ou merecedor da atenção de Kiyoi, já que mesmo depois de tanto tempo juntos ainda o enxerga como um “rei” e algo inalcançável, ainda encontra dificuldade em acreditar que Kiyoi o quer por perto.

A relação deles só parece se encaminhar para algo que os dois entendam como um relacionamento amoroso quando Kiyoi demonstra seu medo em perder Hira e o fotógrafo finalmente se permite acreditar em seu potencial e em sua importância na vida do outro.

Apesar de algumas falhas de comunicação e toda a questão das personalidades dos personagens, temos alguns momentos românticos bem casalzinho que a gente adora. Como Hira e Kiyoi vivem juntos, temos momentos bem domésticos e calorosos ao decorrer do filme, que também podem ser vistos na segunda temporada da série.

O filme ainda não está disponível em plataforma digital internacionalmente, mas em breve será adicionado ao catalogo do Viki

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