O ano era 2002, na noite 31 de outubro, quando Suzane von Richthofen e seu namorado Daniel Cravinhos, com a ajuda de Cristian Cravinhos, cometem o assassinato do casal Marísia e Manfred Von Richthofen.

O crime choca o Brasil, e o fato de a própria filha do casal ser responsável ficou gravado na memória dos brasileiros. Nossa dica do dia são os três filmes que falam do assunto. Os três filmes contam o ponto de vista de partes diferentes.

Em A Menina que Matou os Pais lançado em 2020, temos o ponto de vista de Daniel sobre os acontecimentos, intercalando entre os eventos do passado e seu julgamento, onde ele disse que Suzane era a mandante por trás de tudo.

Em O Menino que Matou Meus Pais lançados em 2021, temos o ponto de vista de Suzane que na sua confissão diz que Daniel estava por trás de tudo. Os dois primeiros filmes contam a mesma história, mas de pontos de vista diferentes, com todas as cenas sobre o relacionamento do ex-casal com os pais de Suzane além das motivações deles.

Já o terceiro filme, chamado A Menina Que Matou os Pais: A Confissão mostra um terceiro ponto de vista, mais focado no ponto de vista da polícia e testemunhas, em que eles começam a história do ponto que Suzane chama a polícia. Focando na investigação e como eles chegam até as confissões.

Primeiro, vamos falar sobre como o diretor Mauricio Eça foi criticado pela escolha de fazer o longa-metragem, quanto a isso, tenho apenas algo a comentar. Em 2019, um ano antes dos filmes de Mauricio começarem a serem lançados, o diretor americano Joe Berlinger sobre o assassino em série Ted Bundy e foi muito bem recebido.

Apesar de entender que pega mais quanto se trata de um crime nacional, se pergunte antes de condenar porque os dois filmes não são tratados da mesma forma? E sim, entendo que as vezes esses filmes podem enfeitar e dar glamour a pessoas que são criminosos condenados, muitas vezes criminosos confessos.

Mas o fato é que crimes reais intrigam, por que gera aquela vontade de entender como uma situação pode chegar a esse ponto? Como você pode acordar um dia normalmente e finalizar o dia como assassino? Então, não entenda me mal, sei as problemáticas que muitos filmes do gênero têm, mas sempre tive curiosidade sobre filmes de crimes reais.

Além disso, como fã do gênero, posso dizer que Eça teve sensibilidade para tratar do assunto, especialmente quando vemos os filmes como um todo. Temos que levar em conta, como disse anteriormente, que cada filme conta o ponto de vista de uma das partes. Então, deem uma chance para a trilogia, e deixe nos comentários qual dos filmes mais te intrigou?

Confesso, que gostei mais da confissão, ver a perspectiva da polícia me ajudou a formar uma opinião melhor do caso, que não veem ao caso, mas acredito que a maioria que conhece o caso tem uma opinião sobre quem de fato estava sendo honesto ou não.

Assista o primeiro filme: Amazon