In A Heartbeat: Ou o curta metragem mais fofo da história!

O ano era 2017, quando um curta-metragem de 4 minutos conquistou meu coração e o de muitos mundo a fora. Escrito e dirigido por Esteban Bravo e Beth David, produzido pela Ringling College of Art and Design, o curta metragem foi financiado com as famosas vaquinhas online.

O curta norte-americano, é uma história daquelas que fica para sempre em nossas mentes e corações. A história do primeiro amor de um garoto, que já seria algo que o deixaria nervoso, deixa ele mais ansioso ainda quando se apaixona por outro garoto, mas seu coração não se aguenta no peito, e persegue sua paixão.

Essa história LGBTQIAP+ é daquelas para deixar a gente feliz nesse Mês do Orgulho, afinal, muitos não tiveram a oportunidade de viver um primeiro amor queer, seja porque ainda não se aceitava, por medo da rejeição da família e amigos, ou porque nem sabia que isso era uma opção.

Me lembro de ver essa animação, e me sentir com aquele misto de sentimentos, por um lado, a vontade de voltar no tempo e aproveitar aqueles anos de juventude. E por outro, a felicidade de ver um curta queer feliz, fofo, que mostra a descoberta da sexualidade e do primeiro amor, com muita sensibilidade.

Muitas coisas que temos na questão de representatividade, são histórias com final triste, ou pesadas em sua caminha ao final feliz, curtas geralmente mostram sofrimento e preconceito. E mesmo que goste de drama, e entenda a necessidade de mostrar os problemas que enfrentamos na vida, as vezes a gente não quer mais o enredo do “gay triste”. E essa consegue mostrar as dúvidas, medos de um adolescente gay, sem nos fazer rio de lagrimas ou levar anos luz até o final fofo.

Se tivessem feito 1 hora desse curta, eu assistiria sem pensar, mas com 4 minutos, ele cria uma história sensível, que mostra o primeiro amor, melhor do que muito longa-metragem por aí, além de ter uma animação linda. Então, para relembrar, ou se ainda não viu, ver pela primeira vez, assistam essa obra de arte.

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