Nossa escolha de música da semana é Catedral da cantora de MPB Zélia Duncan. A cantora, atriz e compositora brasileira teve sua estreia solo em 1987, e segue com sua carreira firme e forte até hoje. A diva é abertamente lésbica, e suas canções têm um ritmo gostoso de ouvir e letras reflexivas.
Estamos na reta final do mês do orgulho, e não poderia deixar de trazer essa canção para o blog, então que melhor momento do que esse em que relembramos as lutas, celebramos as conquistas, e buscamos os direitos de quem pertence aos grupos LGBTQIAPN+.
A canção lançada no álbum Zélia Duncan em 1994, e a canção fala sobre estar buscando algo maior, seja amor ou significado da vida, estar quase lá e não ter chegado, fiquem com um trecho da letra a seguir.
“O deserto que atravessei
Ninguém me viu passar
Estranha e só
Nem pude ver que o céu é maior
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar
É deserto onde eu te encontrei
Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver que o tempo é maior”
A jornada para nossos objetivos é sempre feita só, ninguém pode fazê-la senão você, e está tudo bem. E, às vezes, nós estamos em busca de alguém, mas o momento não é o certo, porque ambos estão em pontos diferentes da vida. E está tudo bem, não tem nada de errado e faz parte da vida, essa é a mensagem que eu sinto com essa letra, pelo menos, é minha interpretação.
A voz marcante de Zélia Duncan, e o ritmo típico de MPB, tornam essa canção muito gostosa de se ouvir, e ela faz parte da minha playlist, então se vocês curtem MPB, ou se interessaram pela letra, vão gostar da canção. E sem mais delongas, fiquem com Catedral.
