Jujutsu Kaisen chega ao fim esse domingo e quero falar sobre isso!

Lançado no início de 2018 pela tradicional revista semanal de shounen, a Shounen Jump, com adaptação de anime pela MAPPA lançada em 2019, filmes, a obra de Gege Akutami se encerra esse mês.

Esse mangá que me ajudou em momentos difíceis, que me fez voltar a ler mangá, depois que eu parei na faculdade porque achava que assim ia me encaixar melhor (não funcionou) e fazer amigos (muito menos). Eu voltei para o mundo de mangás e anime devido a essa obra, e sou grata a Gege apesar dos pesares.

Quem segue o blog sabe que eu já fiz diversos posts sobre esse mangá antes, pode ler todos na #Jujutsu Kaisen. A obra que segue os estudantes Jujutsu da escola de Tóquio, em especial Itadori, Nobara e Megumi, que lutam contra maldições, chega ao fim depois de muitos altos e baixos, com um final que eu não esperava.

Primeiro, aviso que vai ter muito spoiler, então se não gosta, por que começou a ler essa obra conhecida por isso em primeiro lugar? Mas antes de falar dos vazamentos tradicionais, vamos relembrar um pouco as tragedias dessa obra.

Ela começa, sem a gente saber, com mortes importantes já tendo acontecido, como a morte de Geto, um dos meus favoritos e líder de um culto (um fofo), e outros personagens cujas mortes causaram tudo, como a de Riko. Depois, tivemos a morte de Jumpei, que para quem começou com o anime foi ainda mais dolorosa já que a abertura da MAPPA nos trolou.

E claro, as mortes de Nanami, Gojo, Chooso, Toji (nas duas vezes), e o fim de vilões muito cruéis, mas que foram icônicos como Mahito, Kenjaku (vulgo mãe do Itadori) e por fim, depois de muito esforço, depois de muito sacrifício, depois de muito poder tirado do c*, o fim de Sukuna.

Mas durante todas as lutas, todas as mortes, Gege Akutami ganhou a fama de ser cruel, de matar os personagens sem parar e de não deixar um favorito dos fãs vivos. Por tanto, assim como muita gente, eu esperava um fim com o Itadori sozinho no cemitério com todo mundo morto.

Qual não foi minha surpresa quando Nobara voltou, eu sempre tive esperanças que ela voltaria, mas assim como o pessoal de Kyoto disse que era a chance dela se recuperar, minha fé estava em 1% também.

Depois disso, nesse eu sempre acreditei, meu favorito, que canonicamente é o favorito dos demais personagens de seu mundo, Megumi foi liberado do domínio de Sukuna. Aquele que não queria viver, aquele cuja vida ideal era fazer tarefas domésticas com alguém como Itadori, aquele que ficou sem tentar fugir de Sukuna por mais 50 capítulos, aquele pelo qual todos lutaram, está vivíssimo.

Além disso, muitos personagens saíram vivos que eu não esperava, como Yuta, Maki, e basicamente todos que lutaram com Sukuna. Então, apesar da fama, Gege é na verdade, inocente, e não matou tantos personagens assim, apesar de os que matou, ainda doem, e nunca aceitaremos (volta Gojo).

Tradicionalmente, Jujutsu Kaisen é lançado oficialmente no domingo, para o mundo todo ler, porém, como somos ansiosos, toda quinta-feira, sai o vazamento oficial do conteúdo, tirado direto de fotos da revista que é lançada antes do lançamento online.

Porém, hoje que é o final, os vazamentos atrasaram, e na verdade, estão saindo enquanto escrevo, o que me deixou revoltada, era o último vazamento, tinham que ter lançado era antes e não atrasar.

Mas sobre o final, pelo que vi dos vazamentos até agora, não vai ser um final que vai agradar a todos, apesar que eu gostei. Ele termina como começou, com nosso trio amado sendo adolescentes em missões escolares, a diferença é que agora estão muito mais fortes, mas ainda tem a mesma dinâmica, com Megumi sendo a cabeça, Nobara e Itadori sendo bobos e os três sempre juntos.

Ainda não saiu tudo, mas no geral, é como um capítulo que facilmente estaria no primeiro arco, se não fosse pelo fato de estarem mais poderosos. E eu acho isso legal, sem casamentos desnecessários, sem pular o tempo (eu espero, novamente, ainda não saiu todas as páginas). Apenas eles de volta onde começaram, mas agora maiores, melhores, e mais fortes devido as perdas que sofreram, aos vilões que enfrentaram.

Apesar de eu entender o apelo de um grande final, eu gosto de um final meio aberto, tanto porque o autor um dia pode decidir continuar, quanto porque para os personagens a vida “continua”, e é claro que eles vão voltar a fazer missões normalmente, então acho poético um fim em um dia comum deles.

Mas independente se você amou, odiou ou achou meio “ble” o final, o que não podemos negar é que foi uma longa jornada até aqui, a história poderia ser um pouco mais longa, e foi um final apressado sim, mas Gege Akutami sabe criar personagens. Podemos dizer isso pela legião de fãs do Gojo, ou pelo fato de agora ter uma “casa” para o Nanami na praia que ele sempre sonhou em conhecer, porque Gege criou personagens incríveis, que marcaram a vida dos fãs e a despedida é difícil.

Talvez eu volte fazendo um post depois de ler todo o capítulo oficial domingo, então fiquem ligados. Mas por enquanto, obrigada Gege e até a próxima!

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