Se tem uma animação de tom sombrio e que traz uma aventura envolvente, este filme é Coraline e o Mundo Secreto. Desde seu lançamento, há quinze anos atrás, eu já vi e revi o filme mais de trocentas vezes e nunca me canso de rever, apesar de geralmente não assistir muitas animações. O filme traz camadas sobre a relação entre pais e filhos e ainda sobre os perigosos de se confiar em desconhecidos, ainda que trate os assuntos de maneira lúdica e infantil.
Baseado no livro de mesmo nome, de Neil Gaiman, a animação foi escrita e dirigida por Henry Selick. O filme foi produzido na forma de stop-motion com um orçamento de cerca de 60 milhões de dólares e arrecadou 124,6 milhões de dólares.
O enredo segue Coraline Jones, que acabou de se mudar para um apartamento no Palácio Rosa, uma antiga casa em Ashland, Oregon. A menina precisa se adaptar à nova vida enquanto seus pais, Charlie e Mel, focam todo seu tempo no trabalho, fazendo com que Coraline se sinta ignorada e solitária. Wybie, o neto da senhoria de seu novo lar, lhe entrega uma boneca que parece exatamente com a menina. Ele conta à menina como sua tia-avó desapareceu deste mundo.
Na casa, existe uma misteriosa porta pequena que permanece trancada, mas Coraline encontra a chave, descobrindo que ela parece não levar a lugar nenhum. Ou talvez era o que ela pensava. De noite, um rato saltitante leva Coraline até a porta e ela acaba entrando no Outro Mundo, onde todos têm botões no lugar dos olhos e a Outra Mãe e o Outro Pai têm todo o tempo do mundo para se dedicar à menina e seus caprichos.
O sucesso do filme foi tamanho que ele foi indicado ao Oscar e ao Golden Globes de 2010 como o melhor filme de animação, mas perdeu para Up – Altas Aventuras e Toy Story 3, respectivamente.
Assista ao trailer oficial:
