Com 2025 batendo na porta, chegou a hora de relembrar esse ano que se passou. Como já falamos do que funcionou, venho hoje falar dos filmes do ano que fracassaram e que poderiam ter sido alguns dos melhores, já que tinham premissas boas, mas fracassaram na execução. Ambos são de ficção cientifica, mas um foca em distopia e o outro em um suspense futurista.
Então hoje vamos falar de Feios e Alice: Subservience, ambos tinham premissas que me interessaram, e que podiam ter entrado na minha lista de favoritos, mas eles foram muito mal executados. As obras acabaram se tornando aqueles filmes que você se pergunta se teve mesmo roteiristas por trás, ou só uma adolescente que acabou de começar a escrever fanfic e não pensou direito no desenvolvimento dos personagens e da história, focando apenas no que não é importante.
Primeiramente, temos Feio dirigido por McG, que tem filmes incríveis como As Panteras em seu repertorio, mas que falhou na adaptação de uma obra literária de mesmo nome. O filme tinha como intenção trazer de volta as distopias adolescentes que fizeram sucesso na minha adolescência por obras como Jogos Vorazes.

Mas o gênero que já faleceu, infelizmente porque eu amava, não foi bem executado nessa trama, que tinha uma premissa boa. A história era sobre Tally que vive em um futuro cuja beleza é o centro focal, quando você completa 16 anos faz uma cirurgia plástica para se encaixar, e sai da área em que os feios ficam isolados, para se juntar aos bonitos que estão sempre festejando e felizes.
Uma ideia muito boa, mas que ficou muito rasa, com protagonistas que tinham zero química um com o outro, um romance mais forçado que em qualquer fanfics que leio no AO3 e zero lógica nas ações dos personagens. Enfim, parece que esse gênero que eu tanto amei, realmente terminou, hora se seguir em frente.

Agora, Alice trata de um tema que está muito em alta na nossa sociedade que são as inteligências artificiais, robôs e o futuro que isso traz. O diretor Scott Dale até tinha uma ideia interessante, discutir esse futuro que nos espera e a questão máquina versus homem que é muito popular ainda.
Porém, o filme só se segura por conta dos protagonistas que são lindos e talentosos, pelo menos isso, mas o roteiro é ruim e uma desculpa para ter uma cena de sexo entre uma Megan Fox como robô humanoide e o galã Michele Morrone. Ambos são extremamente gostosos, mas mesmo isso não segura o filme para mim.
A ideia da trama é Alice um androide com inteligência artificial que é adquirida por Nick para ajudar com as tarefas domésticas, já que sua esposa está doente. Mas a robô logo quer substituir o lugar da mãe. E mesmo que a ideia seja boa, foi executado de forma extremamente rasa, sem nenhum aprofundamento no suspense como o filme se vendeu e sem nenhuma surpresa, já que aquele final é clássico em filmes como esse. Para mim, o diretor queria escrever um romance futurístico entre um homem que trai sua esposa com um robô, mas acrescentou o suspense para vender a produtora.
Onde assistir Feios: Netflix
Onde assistir Alice: Prime Vídeo

