Alice in Borderland: Anime versus Série

Hoje nossa dica do dia é Alice in Borderland, especificamente o anime e série. Inicialmente começado como um mangá de suspense, criado por Haro Aso em 2010, a obra ganhou três OVA em 2014, dirigo por Hideki Tachibana. Além disso, tem mangás spin-offs da obra e claro, a série da Netflix dirigida por Shinsuke Satō, inicialmente lançada em 2020.

O motivo de querer falar da obra é por ter uma personagem transsexual, a Kuina e queria comentar dos pontos positivos e negativos de cada adaptação. Mas antes, vamos falar da história? Fiquem com a sinopse da série pelo AdoroCinema.

“Baseada no mangá homônimo de Haro Aso, Alice in Borderland acompanha Ryohei Arisu (Kento Yamazaki), um jovem desempregado que passa boa parte do tempo jogando videogame. Certo dia, ele acorda e se depara com uma Tóquio completamente diferente do que está acostumado. Nessa estranha versão da cidade, Arisu e seus amigos viram personagens de um perigoso jogo e precisam seguir as regras para sobreviver. Tendo conhecido Usagi (Tao Tsuchiya), uma garota que se move sozinha na disputa, Arusi decide se juntar a ela para desvendar os segredos do novo mundo paralelo. Juntos, os dois se aventuram nessa Tóquio distópica e cheia de perigos na expectativa de descobrir o que está acontecendo. Enquanto adentram essa aventuram, eles descobrem segredos impensáveis e percebem que existe muito mais por trás de toda essa bizarra situação. Enquanto navegam por esse estranho novo mundo, as situações se tornam cada vez mais extremas e perigosa.”

Nesse mundo de jogos perigosos e aventuras, cada versão tem seus prós e contras e depende do gosto de cada um. O anime é mais fiel ao mangá, é mais direto ao ponto, foca bastante nos jogos e pouco na relação dos personagens entre si.

Já a série vai pelo oposto, é mais enrolada, mostra mais a relação dos personagens entre si, desenvolve bem cada história pessoal dos personagens, mas em contrapartida, não foca tanto nos jogos. Então, tudo depende do que você mais gosta da trama, para saber qual versão mais se encaixa com você.

Agora vamos falar de Kuina, ela é transsexual e aparece em todas as versões. Enquanto tanto na série quanto no anime, o fato dela ser transsexual não ser um problema, ou comentado de forma negativa necessariamente, cada um tem seus alertas.

Na série, a personagem é bem mais desenvolvida, tem um passado bastante explorado, motivações claras, mas a atriz que a interpreta é cis, o que levando em consideração o país de produção, não é uma surpresa, mas ainda assim levanta questões de representatividade.

No anime ela não tem um passado tão desenvolvido, e tem comentários problemáticos sobre ela, o que é esperado para obras como essa, mas ela é uma lutadora poderosa e o foco mais é em sua luta, e não em sua identidade de gênero.

No geral, cada um tem pontos positivos e negativos, mas é uma representatividade que importa, e que levando em consideração o mundo que vivemos hoje, temos sempre que ressaltar que todos merecem saber como é a sensação de se identificar com um personagem na televisão, e obras como essa tornam isso possível.

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