Hoje nossa dica do dia é relembrar esse clássico drama de câncer ala Sessão da Tarde, um filme bom para ver em um dia tão cinza quanto está na minha cidade hoje. Então, vamos falar de Lado a Lado, o filme do diretor Chris Columbus, o filme de 1998 é um clássico nos filmes tristes de câncer terminal, e um dos meus favoritos do gênero.
E sim, antes que me critiquem, considero sim drama de câncer terminal um gênero separado de drama, na verdade um subgênero que já gerou diversos filmes incríveis que sempre me fazem chorar, agora podem me criticar.
Eu adoro o gênero, essa doença é horrível e já levou parentes e conhecidos meus algumas vezes, ela afeta não só a pessoa, quanto a família e amigos ao redor, seu tratamento consegue ser pior que a doença em si, o que torna tudo mais desgastantes. E ela também é um tema muito comum do cinema, e gerou diversos filmes ao longo da história do cinema, sendo esse um dos meus favoritos do subgênero.
A história segue a mãe divorciada Jackie, ela tem dois filhos, Ben e Anna, com seu ex-marido Luke. O homem se apaixona e começa um novo relacionamento com Isabel, com quem eventualmente se casa, e a história começa com ela tentando se aproximar dos enteados, mas falhando, visto que as crianças, especialmente Anna, veem isso como o fim da chance de seus pais reatarem, o que torna o clima familiar difícil.

Jackie não lida bem com a nova esposa mais jovem de seu ex-marido, enquanto Isabel só quer conquistar o respeito da mesma e das crianças. Mas tudo muda com uma notícia que devasta a todos, Jackie está com câncer terminal, e não terá muito tempo com sua família.
Enquanto antes ela queria afastar a nova esposa de seu marido, por não lidar bem com seus filhos tendo uma nova figura materna, agora ela quer se aproximar de Isabel, a trancos e barrancos as suas se aproximam e criam uma ligação muito emocionante, ambas querem o melhor para as crianças e para Luke, e isso se reflete na forma como as duas tentam chegar a um meio termo.
O filme é muito emocionante, e mostra uma coisa que sempre gosto de ver no cinema, uma madrasta que não é retratada como vilã, e sim como uma mulher apaixonada, tentando aprender a conviver e se encaixar em uma família já pronta.
E mostra uma ex-mulher que não é amarga porque quer o ex de volta, mas sim, uma mãe que precisa aprender a lidar com seus filhos tendo uma nova figura materna, enquanto tenta se redescobrir como mãe solteira. E, isso não muda muito dos estereótipos da vida, Luke é meio inútil, tenta conciliar as coisas, mas no gera, quem faz todo o esforço são as mulheres, e ele não é muito relevante para trama, apesar de ser quem junta ambos os núcleos.
As crianças são incríveis, e mostram bem crianças de divorcio tentando aprender a lidar com mudanças, e como isso é mais difícil para pré-adolescente do que para o mais novo, porque junta com todo os hormônios e ela mesmo crescendo. No geral, esse é um dos meus filmes favoritos para dias nublados e recomendo a todos.
