Nossa dica de hoje é uma comédia lésbica absurda obrigatória a todos que fazem parte do mundo queer, independente da sigla, mas em especial para todas as bissexuais, e todas as lésbicas.
Esse longa-metragem icônico de 1999, dirigido pela Jamie Babbit e estrelado por nada mais nada menos que a diva Natasha Lyonne, e pela maravilhosa Clea DuVall. E o filme tem participação especial de nada mais nada menos que Rupal, além de contar com a Melanie Lynskey no elenco. Sério, se nada mais, todos deveriam ver esse filme só pelo elenco incrível.
O filme é uma comédia exagerada, absurda, e perfeita, que usa do exagero para tratar de temas reais e importantes como terapia de conversão, se aceitar como LGBTQIAPN+, relações familiares, homofobia internalizada e muito mais, mas é tudo feito de uma forma tão cômica e absurda, que temas tão pesados parecem uma conversa leve em um café da tarde.

Nossa protagonista é Megan, líder de torcida, loira, com um namorado atleta, a típica garota americana, exceto que ela tem fotos de garotas seminuas no armário, que ela fica olhando as meninas dançando e tendo aqueles tipos de pensamentos, exceto que ela não gosta de beijar o próprio namorado.
Então Megan, que é de uma família bem religiosa e cristã passa uma intervenção com sua família e amigos um dia depois da escola, eles querem “ajudar a curar” Megan, e a enviam a um “centro de reabilitação”, onde alguns homens gays e mulheres lésbicas buscam “tratamento”.
Mas além do fato que não tem cura para o que não é doença, mandar um bando de jovem reprimido a um mesmo lugar, e colocá-los para dividir quartos com o mesmo sexo, pode gerar o oposto do objetivo. Então Megan conhece uma garota lá por quem sente uma forte atração.
Esse filme é uma comédia clássica e icônica, que conseguiu tratar com irreverência um assunto pesado, e, em minha opinião, fez muito bem, por isso, acho que todos deveriam assistir esse filme esse mês.
Onde assistir: Telecine.
