Não sei se deu para perceber, mas eu gosto muito de vampiros. Seja por conta da ideia de imortalidade, de poderes sobrenaturais ou simplesmente pela aura e estética que chamam muita atenção – o vampirismo é incrivelmente cativante. Mas se o eu pré-adolescente achava a saga Crepúsculo grandes coisas, conforme eu fui crescendo, meu gosto mudou e comecei a preferir as histórias um pouco mais darks.
Hoje, eu poderia vir aqui falar sobre o novíssimo filme do Drácula (Uma História de Amor Eterno), mas eu devo ser sincera: não gostei da adaptação. Então, aproveitando que estamos no mês mais assustador do ano, decidi indicar para vocês esta versão que é muito mais agradável em níveis que seria absurdo comparar com o lançamento deste ano. ‘Drácula, de Bram Stoker’ traz um elenco de peso e uma narrativa bem construída que não deve em nada em estética, atuação e construção, trazendo um vampiro que pode ser tão assustador quanto sedutor.
Dirigido por Francis Ford Coppola, o longa-metragem é baseado na obra literária de Bram Stoker que retrata a lenda de Conde Drácula, conhecido como um dos vampiros originais. Na antiga Romênia, Vlad Tepes (Gary Oldman), membro da Ordem do Dragão, retorna de uma vitória contra o exercito turco e descobre que sua esposa, Elisabeta (Winona Ryder), cometeu suicídio após relatarem a ela que ele havia morrido em combate. Ao ouvir do padre que a alma de Elisabeta não seria perdoada após ela ter tirado a própria vida, Vlad se revolta e renega a Deus, declarando que levantará de sua sepultura para vingar a morte de sua amada usando os poderes das trevas. Assim, ele crava uma espada na cruz da capela, bebendo o sangue que dali jorra e se tornando um vampiro.
Alguns séculos se passam e Vlad vive recluso em seu palácio, mas, ao contratar um advogado britânico, descobre que Elisabeta reencarnou como Mina (Winona Ryder), a noiva de Jonathan Harker (Keanu Reeves). Drácula usa seus poderes para mudar sua aparência, gerar o caos e seduzir Mina enquanto perambula pela Inglaterra vitoriana afim de conquistar novamente o coração de sua amada.
O filme lançado em 13 de novembro de 1992 nos EUA, venceu as categorias de Melhor Figurino, Melhor Edição de Som e Melhor Maquiagem da edição de 1993 do Oscar, apesar de receber nota média de aprovação do grande público e da crítica especializada.
Assista ao trailer oficial:
